Graduação e pós-graduação a distância exigem cuidados

Graduação e pós-graduação a distância exigem cuidados

poseadCursos crescem sem fiscalização e organizações conservadoras resistem em contar com estes profissionais

     Para quem mora longe de uma faculdade ou universidade, ou não pode – ou não quer – ir à aula todos os dias, a Educação a Distância (EAD) parece ideal. A modalidade de ensino geralmente usa recursos de projeção, ambientes virtuais, chats, fóruns e e-mails para unir professores e turmas.

     No entanto, a incerteza quanto à real capacidade destes cursos de prepararem seus alunos e a falta de fiscalização do Ministério da Educação tem gerado preocupação. Por conseguinte, é forte a desconfiança no mercado de trabalho em relação aos egressos dessa modalidade. Isso, em parte, por haver poucos diplomados. O contingente ainda é pequeno para que as redes avaliem a competência deles.

     Além disso, especialistas apontam graves problemas na forma como a EAD tem sido conduzida no país. No estudo Professores do Brasil: Impasses e Desafios, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a coordenadora Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas (FCC), relata que o governo federal ainda não dispõe de aparato suficiente para acompanhar, supervisionar e fiscalizar os cursos, fato que comprometeria sua qualidade.

     Há casos ainda de Instituições que promovem o EAD se associando a prefeituras, buscando o devido amparo para a realização da atividade de ensino, muitas vezes pouco transparente.

     Para não entrar em uma arapuca, o importante é avaliar as opções antes de se decidir. O documento Referências de Qualidade para a Educação Superior a Distância, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), indica o que você tem direito de saber antes de se matricular sobre os métodos de ensino da instituição de ensino, tecnologias usadas, tipo de material didático, tipos de interação disponíveis e quanto tempo leva para o tutor responder às dúvidas.

     Outra medida importante é verificar se a instituição está credenciada, se é reconhecida e se já foi fiscalizada.

 

     Organizações conservadoras resistem

     De qualquer forma, algumas organizações mais conservadoras (empresas, conselhos de profissionais, governos – federal, estaduais e municipais) ainda não conhecem o real funcionamento destes cursos, e muitas vezes desconhecem, ou não apostam na credibilidade dos mesmos, ou mesmo não os aprovam.

     “Nos cursos de pós-graduação a distância, o resultado depende 100% do envolvimento do estudante, que precisa assumir o compromisso de se dedicar às aulas e aos trabalhos, mesmo sem ter ajuda de professores e auxílio de colegas de sala”, pondera Jayme Gonzaga, diretor da Faculdade Reges de Osvaldo Cruz.

     “Apesar de apresentar constante crescimento e procura no mercado, essa modalidade, não pode substituir a outra, presencial, devido diferenças notáveis quanto à aprendizagem”, acrescenta.

     Nos cursos presenciais, dentre as vantagens destacam-se tempo determinado para dedicação, além da expressão viva, que se refere à relação com o professor e com outros alunos. Já o EAD exige bastante organização e vontade de aprender, pois não há um espaço físico determinado, nem um tempo estipulado, e nem colegas de salas para trocar informações.

Fonte: Com informações Revista Nova Escola.

 

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