Faltam professores no mercado de trabalho

Faltam professores no mercado de trabalho

“Deixar de acreditar neste mercado é deixar de acreditar no país”, afirma professor

“Ao se formar, um professor não fica muito tempo sem emprego.” A afirmação do professor Jayme Gonzaga, diretor da Faculdade Reges de Osvaldo Cruz, mostra uma realidade que, há muito tempo, é percebida por grande parte dos profissionais da educação. Tal situação se explica pelo grande número de vagas para professores no mercado de trabalho.

Sabe-se que, atualmente, há uma carência de quase 250 mil educadores qualificados para atuarem na rede pública de todo o Brasil, somente no segundo ciclo do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e no Ensino Médio, situação que vem sendo chamada de “apagão”.

Quem se prepara para essa carreira, contudo, encontra outros benefícios além da garantia de emprego, como estabilidade, no caso dos concursados, férias até duas vezes por ano, período para trabalho pedagógico remunerado fora de sala e horário flexível.

No que se refere especificamente ao dia-a-dia da profissão, o magistério oferece ainda outros incentivos, principalmente pelo benefício de ser uma das poucas ocupações que trazem compensação imediata: quando a turma aprende, logo se vê o resultado do trabalho.

“O professor tem nas mãos uma função extremamente importante para sociedade. É ele quem vai preparar nossos jovens para que, futuramente, tenhamos profissionais qualificados”, disse o professor Jayme.

A declaração do diretor de uma das Instituições da REGES – Rede Gonzaga de Ensino Superior está em sintonia com a importância que a Educação vem conquistando aos olhos da sociedade brasileira e também do governo, que tem implementado várias medidas de incentivo à qualidade do ensino dentro do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Cada vez mais o setor é visto como imprescindível ao desenvolvimento econômico e social. “Está havendo uma febre pelo ensino no Brasil”, afirma Jayme. “Infelizmente, tivemos de chegar ao fundo do poço para que isso acontecesse. Mas deixar de acreditar que o magistério é hoje um mercado promissor é deixar de acreditar no país.”

Com informações: Revista Aprender