Procura por Tradutor e Intérprete de LIBRAS cresce no País
Profissional é requisitado na área da educação, jurídica, junto ao meio empresarial e em todas as situações sociais que exigem a inclusão de pessoas com deficiência auditiva
A função do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) está ganhando espaço no mercado de trabalho. Desde 2010, quando a Lei nº 12.319 regulamentou a atividade, muitos avanços já foram constatados na área.
O desejo de regulamentar a profissão foi motivado pela luta da comunidade surda (surdos e intérpretes de LIBRAS) desde o final dos anos noventa. De lá para cá, intensificaram-se as mobilizações pelo reconhecimento da língua de sinais no Brasil, o que gerou o aumento da demanda pelo país e, em especial, no interior.
Hoje, o Tradutor e Intérprete é requisitado até mesmo junto ao meio empresarial, em eventos como seminários, congressos e conferências; no âmbito educacional, em cursos técnicos, graduação e pós-graduação; no âmbito jurídico e em todas as outras situações sociais que exigem a inclusão de pessoas com deficiência auditiva.
A boa formação do Tradutor e Intérprete de LIBRAS, assim como de profissionais capacitados para lidar com a educação especial e inclusiva, é fundamental para o desenvolvimento profissional, principalmente quando se trata de educação. Por este motivo, o curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Libras e Educação Inclusiva da Faculdade Reges de Osvaldo Cruz tem o objetivo de capacitar profissionais para lidar com a inclusão social e profissional de pessoas com deficiência auditiva, assim como o encaminhamento de casos que necessitem de maior atenção junto a especialistas.
Durante os 18 meses de curso, os alunos poderão de conhecer desde os Aspectos Biológicos da Surdez até a Tradução e Interpretação em LIBRAS.
A tendência da profissão é crescer cada vez mais. Desde 2005, a língua de sinais é atividade obrigatória em cursos de formação de professores e profissionais da educação. Conforme o último censo do IBGE, cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva – o que representa 5,1% da população do país.
“Uma formação sólida neste sentido é importante para profissionais de educação e também de áreas afins. Investimos em um curso com corpo docente especializado e qualificado para poder abordar os diversos temas que envolvem esta área”, revelou o professor Jayme Gonzaga, diretor da Faculdade Reges de Osvaldo Cruz.
Os alunos desta pós-graduação também terão acesso a disciplinas como Metodologia Científica, Didática do Ensino Superior, Teoria e Prática de Ensino na Educação Especial e Inclusiva quanto à Deficiência Auditiva, Surdocegueira e Deficiências Múltiplas, Deficiência Visual, Física e Intelectual, dentre outras disciplinas relevantes.
Mais informações podem ser obtidas através do telefone (18) 3528-4706, pelo email osvaldocruz@reges.com.br ou ainda na Secretaria da Faculdade, que fica na Rua Chile, 501, Jd. Das Bandeiras, Osvaldo Cruz.
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Ass. de Imprensa
Agência Pensare
Eduardo Ross
Jornalista Responsável
